Aqui vai mais uma dica rápida de sexta-feira.
É uma dica rápida, mas pode ser a diferença entre aprender ou não aprender piano.
Então, aqui vai:
ESQUEÇA A VELOCIDADE.
Muita gente segue o processo de “mãos separadas”.
Mas cai num erro fatal:
1 – mãos separadas
2 – mãos juntas
3 – mãos juntas na velocidade dos sonhos
O problema é que “velocidade dos sonhos” torno tudo quase impossível.
Aí só existe desespero e desânimo.
“– Felipe estou praticando com as mãos separadas como você ensinou, mas não estou conseguindo tocar”.
E o que significa o “não estou conseguindo tocar”?
Significa que não está chegando na velociadade dos sonhos.
ESQUEÇA A VELOCIDADE.
A velocidade deve ser limitada simplesmente para aquela que é possível manter o controle do ritmo e controle da dinâmica. Aliás, toda vez que se fala de “controle” em piano, algum pseudomoderninho com cara de ironia vem dizer “ain-maix-controle-eh-muito-subjetivo-o-qui-eh-controle-pra-voce?”, ô cara pálida, deixa de ser metido a complicar as coisas: controle é, antes de mais nada, não perde os tempos e as subdivisões, e não deixar nosso corpo se perder na força, ou seja, na dinâmica.
É isso que forma a capacidade técnica.
Deixando a velocidade sonhada pra depois.
Ajuste sua prática para que o protocolo das mãos separadas persiga uma divisão rítmica correta e uma dinâmica sem espasmos.
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)