Sabe, eu tentei me lembrar quem me ensinou isto.
Simplesmente não consegui.
Normalmente estes tipos de ensinamentos indispensáveis e simples que tiram um caminhão de peso das nossas costas, estão tão bem registrados na minha memória, que eu sempre recordo a situação, o cenário, o dia, e o contexto quando alguém me ensinou esse tal ensinamento “mágico”.
Hoje eu tentei e tentei e tentei…
Mas forçar não me ajudou a lembrar.
Enfim, quais são estas palavras que detonam a confusão?
E com “confusão” quero dizer aqueles momentos que a gente senta no banquinho passa os dedos nas teclas e nem sabe direito porque está fazendo isso, e, pensando bem, com boa vontade, serve até para os momentos cotidianos de confusão.
Quais são as palavras?
Estas:
“– Existe algo melhor que eu poderia estar fazendo?”
Pois é…
Assim como todas as coisas que funcionam, é simples.
Simples e desprezado.
Mas de uma eficácia evidente.
“– Existe algo melhor que eu poderia estar fazendo?”
Mesmo que você não saiba O QUÊ poderia estar fazendo de melhor…
Bem, meu amigo…
Agora você tem um propósito.
E mesmo que você saiba O QUÊ poderia estar fazendo de melhor…
Mas não está disposto
a fazer…
Mesmo assim, agora você está frontalmente enfrentando um propósito poderoso, tão poderoso que, ser for realmente algo “melhor”, é inevitável que tire você da inércia, porque de alguma maneira o “melhor” é tão atrativo e sedutor que pra ficar longe dele você precisa fazer uma baita força.
Isso significa que mesmo tentando se afastar…
Você já estará dentro de um propósito.
E “falta de propósito” é a definição mesma de confusão.
Não tem pescocinho de confusão que resista a isso.
Pergunte-se:
“– Existe algo melhor que eu poderia estar fazendo?”
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