Um caso contra o “mais” e “melhor” na música

De vez em quando alguém vem reclamar desses vídeos que eu publico do tipo:

“O melhor pianista…”

“A música mais impressionante…”

“O melhor exercício…”

Bem, 90,1% é só gente chata que gosta de reclamar.

Mas, como tudo na vida, a coisa não é assim tão preto no branco.

Nem toda opinião é igual.

Nem todo “melhor” é baseado em amor à primeira vista e arrepios.

Assim como nem toda opinião embasada é definitiva.

Ou é verdadeiramente embasada.

Então, sim, é temerário sair marcando as coisas com “mais” e “melhor”.

Sem sombra de dúvida disso.

Ainda mais com a grande possibilidade de muitas pessoas acharem que “melhor” implica em desprezo ao resto das coisas. Ou que o “mais” e “melhor” implica em superioridade moral e não em critérios musicais que em outro contexto podem sim mudar e alterar a escala de graduação.

O fato é o seguinte:

Compreender um verdadeiro contexto de “mais” e “melhor” depende de maturidade.

E o risco de polarizar…

Ou transformar em fla-flu é grande.

É verdade isso mesmo.

Uma ânsia de classificar tudo como “melhor” ou “pior” é uma coisa bem esquisita.

A meu ver, boa parte disso tem que ser conduzida mais na esportiva.

Mas chega disso!

Como eu falei, a coisa não é assim tão preto no branco.

Então amanhã vou defender a posição contrária.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

minicurso-piano-note