Não, este não é um texto de desabafo.
É só pra fazer uma constatação…
Uma constatação bem básica…
Porém extremamente ignorada.
É o seguinte:
Na maioria esmagadora do tempo, você vai preferir ir pro piano só quando estiver empolgadíssimo, quando estiver hiper ultra motivado, quando aquela semana for uma semana de sucessos e de poucas dificuldades… é isso mesmo que a gente deseja, um mundo maravilhoso de facilidades rodeadas de alegrias baratas. A constatação básica é que uma atividade assim configurada, não vale a pena.
Você não iria pro piano se tudo fosse assim fácil.
No filme “Matrix”, um dos agentes comenta que tentaram criar um mundo virtual cheio de facilidades, mas as pessoas percebiam que havia alguma coisa errada e tentavam acordar. O sistema só funcionou quando tudo estava misturado de frustração.
Vamos agora inverter rapidamente o assunto:
Isso não significa que você DEVE viver totalmente frustrado.
Só fracasso…
E dificuldades…
E problemas…
Não, não…
Assim como a vida mole demais não nos faz realizar nada…
A vida dura demais também deixa tudo muito fragilizado.
Mas se a frustração vai mesmo acontecer, como lidamos com ela?
Nesse ponto é que as biografias dos grandes realizadores nos mostram a saída:
Sua frustração, sua dor, seus problemas…
Precisam de significado e propósito.
Se elas estiverem fechadas em si mesmas…
Podem tornar-se depressão.
Se você sabe que a dificuldade ou frustração no piano é pelo fato de você ainda estar construindo uma habilidade, pelo fato de estar passando pelo caminho que vai te levar até o objetivo, bem, então você sabe que a frustração é temporária, e ela está ali porque você está se formando.
Jamais esqueça essa constatação básica:
Se a sua frustração é uma frustração sem solução, ela será mesmo a vencedora.
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