Recentemente falei alguma coisa sobre como não estou nem aí para a “simpatia” e “motivação” de um professor. Estou preocupado se ele tem alguma coisa a ensinar. Bem, por causa disso, um aluno me enviou um estudo muito interessante. Deixarei a referência para este estudo no final deste texto.
Vamos pular direto pra conclusão…
E vou utilizar minhas próprias palavras:
Quanto mais “legal” o professor, pior o desempenho dos alunos nos anos seguintes.
E com “legal” quero dizer algo bem específico mostrado pelo estudo:
“Legal” é aquele professor que relativiza a dificuldade do assunto tratado, e das relações com outros assuntos secundários. É aquele professor que deixa a avaliação de desempenho sem critérios objetivos. Enfim, é aquele professor que joga uma água no assunto, deixando tudo sem substância, só pra facilitar, deixando o aluno passar de qualquer maneira.
Claro que esse estudo não foi sobre piano.
E está condicionado aos critérios de região e idade que utilizou.
Mas eu acho que ele mostra um ponto muito importante:
Esse papinho de “é fácil…”
“Faça do jeito que você consegue…”
“O importante é fazer…”
Sem exigir do aluno alguma meta, só pode resultar na prisão do aluno em si mesmo, sem que ele tenha a chance de entender como melhorar e avançar no assunto em questão.
Assim qual será o resultado real?
Frustração…
Decepção consigo mesmo…
Desconfiança generalizada…
E com esse resultado realmente não é possível melhorar em nada.
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)
PS: o estudo a que me referi é “Fear and Loathing in the Classroom: Why Does Teacher Quality Matter?”, por Michael Insler, Alexander F. McQuoid, Ahmed S. Rahman, Katherine Smith.