Tão individual que não consegue aprender piano
Umas pessoas têm dedos mais curtos do que outras, são mais ansiosas, têm o ouvido mais afinado, histórico mais conturbado, personalidade mais ou menos resistente a instruções, instrumentos diferentes, vizinhança mais ou menos barulhenta, diferente flexibilidade, opiniões variadas sobre como as coisas funcionam ou não…
Enfim, como você já deve ter percebido:
Pessoas são diferentes de pessoas.
Mas só até certo ponto.
Todas ainda são pessoas.
E quando pessoas querem lidar com “música” no “piano”, bem, pra ser música feita no piano existe algumas coisas que PRECISAM ser feitas.
Não importa o tamanho do seu dedo…
Nem se você é mais ou menos ansiosa.
Então vamos concordar logo:
A melhor maneira de aprender piano é com um professor particular.
E com “professor particular” queremos dizer:
Um BOM professor particular.
Um que saiba mesmo o que está fazendo e que saiba ajustar bem a rota.
“Ajustar a rota”.
O destino ainda é o mesmo.
Portanto existe mesmo uma base.
Uma que dê habilidades para que o resultado seja mesmo música.
E essas coisas que são comuns a todos podem e devem ser transmitidas com clareza, lógica, começo, meio e fim.
Por isso ninguém é tão individual assim que não possa seguir um método.
Um método que mapeia as dificuldades e forneça protocolos para resolvê-las.
Aqui está o “Método Real de Piano”, que faz exatamente isso:
https://www.metodorealdepiano.com.br/piano-para-adultos/
A verdade sobre tocar piano de cor
Você já tentou decorar uma música no piano e sentiu que era só uma questão de repetir até os dedos “pegarem”?
Pois é… a ideia não é essa.
Veja aqui o que está te faltando:
Mistérios históricos de Beethoven, Mozart, Schumann e outros gênios
Hoje o assunto está quente:
1) uma máquina esquecida que pode estar distorcendo as interpretações dos maiores compositores da história…
2) revelações bizarras sobre alguns dos nomes mais consagrados da música clássica (incluindo um sequestro por causa da própria voz)…
e 3) mistérios que atravessam séculos e continuam sem resposta, envolvendo cartas enigmáticas, códigos indecifráveis e obras inacabadas que talvez nem sejam do autor que pensamos.
Tudo isso aqui:
Nem toda música aprendida está pronta pra ser tocada
Não é por despreparo técnico…
Nem por falta de dom…
Nem porque dormiu mal…
Nem porque praticou errado…
Mas algumas músicas simplesmente precisam de algo a mais.
Pra essas, saber as notas, entender o andamento, resolver os trechos difíceis, tudo isso é só o começo. O que ela realmente precisa é dormir na sua memória antes de realmente acordar.
Eu não saberia bem dizer o porquê.
E na verdade nem estou interessado.
Mas pra mim, parece que se dermos tempo pra ela, ela vai se infiltrando devagar nos gestos, na escuta, até um ponto que sinto que realmente ela faz parte de mim. E isso só acontece quando se dá tempo pra ela criar essas raízes.
Veja bem:
Não estou dizendo que não dá pra pegar um peça nova e já tocar…
Ou tocar no dia seguinte…
Sim, dá.
Mas tem músicas que se você fizer isso, parece um prato que não terminou de cozinhar.
Certas músicas amadurecem no escuro…
No intervalo quando você nem está pensando nela…
No silêncio de dias em que ela ficou esquecida.
Por isso nem sempre aprender a tocar certas músicas no piano é só questão de tempo de prática.
É uma questão de tempo mesmo.
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)
Uma coisa pra você testar esta semana no piano
Vamos supor que você tenha alguma dificuldade no piano.
Sim, vamos apenas supor.
Pode ser qualquer tipo de dificuldade:
Técnica…
Teórica…
Rítmica…
Harmônica…
O importante dessa dificuldade é o seguinte:
Não pode ser frescura, nem pode ser genérica.
Exemplo de dificuldade do tipo “frescura”:
“– Ain fiulinpi, eu num conxigo tocar liszty dileito, nasçi sem doum mumusical”
Santa paciência!
Isso daí é só frescura!
Exemplo de dificuladde do tipo “genérica”:
“– Não sei lidar direito com ritmo”.
Ok… não pode ser dificuldade desses tipos aí.
Exemplo de dificuldade técnica específica:
“– Não consigo tocar duas notas perfeitamente simultâneas”
Exemplo de dificuldade teórica específica:
“– Não identifico visualmente cada uma das figuras rítmicas”
Mas esses são apenas exemplos. Você precisa se conhecer e identificar apenas uma dificuldade específica. Não se deixe inundar por dificuldades demais, faça de conta que você é alguém maduro e seguro (e isso nem precisa ser verdade), e encontre um alvo específico.
Depois disso:
Anote essa sua dificuldade num papel.
Não, eu não quero saber a sua dificuldade.
Você é que deve saber.
Agora logo abaixo dessa dificuldade você vai escrever uma possível solução.
Lembre-se que estamos fingindo ser maduros.
Você não vai escrever na solução “nascer outra vez”…
Nem vai escrever “estudar direito”.
Vai escrever uma estratégia teste pra solucionar essa dificuldade.
Pronto, agora você leva o resto da semana aplicando essa estratégia.
Não, não…
Você não precisa de duas horas por dia.
10, 20, 30 minutos, dependendo do que é e do seu próprio tempo, é suficiente.
Na semana que vem você analisa os resultados.
Melhorou alguma coisa?
A estratégia funcionou?
Vale à pena manter o teste?
Escreva no seu papel o resultado e planeje o teste para a nova semana.
Lembre-se: continue fingindo que é maduro.
Pronto!
Quem disse que não dá pra aprender brincando?
Brincamos de maturidade e chegamos muito longe!
Se você quer seguir o método que resolve as dificuldades no piano por meio de protocolos testados e garantidos, bem, então entre para o curso “Do Zero à Pour Elise” aqui:
https://www.metodorealdepiano.com.br/piano-para-adultos/
NOVO VÍDEO: Como pode um som musical parecer triste
De onde vem a emoção que a gente ouve nos sons? Por que um acorde maior soa alegre e um menor, triste? Será que isso está escrito na partitura… ou será que está inscrito na própria natureza do som?
Vamos investigar aqui:
NOVO VÍDEO: A mente brilhante (e doida) de Mozart
No novo vídeo de hoje, vamos tentar entender a mente musical (e que beirava o delírio) de Mozart… também um legado gigantesco praticamente apagado da memória nacional… e uma artista que largou uma carreira internacional para viver em completo isolamento espiritual. Três figuras que parecem ter vindo de mundos diferentes (quem sabe não vieram mesmo?).
Aqui está:
Ornamentação musical nem sempre é só ornamentação
Seria a ornamentação musical somente um frufru?
Um detalhe…
Um excesso…
Uma frescura a mais?
Olha, na maioria dos casos ornamentação musical é mesmo uma ornamentação.
Ou seja, está ali pra enfeitar.
Mas podemos julgar esse “enfeite” de 3 maneiras:
1) Um enfeite maravilhoso
Ele está ali pra enfeitar, ou seja, não faz parte da estrutura…
Mas fica tão maravilhoso…
Que é um detalhe, mas não uma frescura.
2) Um enfeite exagerado
Ele está ali pra enfeitar, ou seja, não faz parte da estrutura…
Mas é tão exagerado e repulsivo…
Que só posso exemplificar como colunas gregas de ouro em uma quitinete.
É um detalhe horrível e absurdo.
3) Um enfeite essencial
Ele está ali pra enfeitar, ou seja, não faz parte da estrutura…
Mas a própria estrutura já foi feita esperando ter o ornamento.
Assim podemos defini-lo como um “enfeite essencial”…
O que é uma baita contradição, mas perfeitamente aceitável.
Sim, eu sei, você quer um exemplo de cada um dos três tipos.
Mas hoje o que você vai ter é uma tarefa: abra os ouvidos e escute os ornamentos, aproveitando para julgá-los. Assim você não tem só a informação e confirmação solta, mas tem que confiar na própria avaliação.
E se quiser realmente aprender a tocar piano, não se esqueça de abandonar as falsas promessas e a confusão, e praticar aquilo que te faz ganhar habilidades musicais. Isso você encontra no curso “Do Zero à Pour Elise” que está apresentado aqui:
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NOVO VÍDEO: Reagindo a Sviatoslav Richter
Sviatoslav Richter seria o piano top 3 de toda a história do piano?
Talvez… quem sabe?!?
Vamos ver se isso é verdade aqui:
Símbolo do pedal, Enterrar os dedos nas teclas, Primeiros exercícios, Hanon…
Algumas perguntas feitas por vocês e respondidas por mim aqui:
1) “Como é o símbolo de apertar o pedal? O que é o símbolo que parece um floco de neve? E o que é o símbolo que parece estar escrito ‘ted’ em letra cursiva?”
O símbolo do pedal pode ser ped (e não ted) ou uma linha contínua com pequenos picos indicando a retirada e a colocação do pé no pedal. O que parece com o floco de neve é símbolo para retirar o pé do pedal.
2) “Como ‘enterrar os dedos nas teclas’ e ao mesmo tempo ‘tirar o dedo da tecla antes de dar a nota seguinte’ ? Fiquei com a ideia que nalgumas situações usa-se uma e noutras usa-se outra, mas as duas em simultâneo não vejo como.”
Não são dicas contraditórias.
Um ato é tocar com firmeza e profundidade nas teclas, produzindo um som forte.
Outro é tirar o dedo antes de tocar a outra tecla, para que o som anterior não se confunda com o som posterior tocado.
3) “Floreio é ornamento também?”
Sim, é um ornamento.
4) “O que vem depois desse exercício e como saber quando é a hora de evoluir? Eu pratico esse exercício mas não tenho certeza se deveria estar incluindo outros exercícios no meu treino ou se devo permanecer nisso até ter domínio o suficiente pra fazer sem errar ou algo do tipo.”
Com certeza você deve incluir outros exercícios.
Pesquise aqui no meu canal as várias opções de exercícios e músicas que já postei para iniciantes. Se você for estudar sem professor, vai ter de pesquisar muito e, principalmente, deve aprender a avaliar as próprias dificuldades.
5) “Desculpe, penso que o metrônomo marca o andamento e não a velocidade da composição. Posso estar equivocado”
Em música, andamento e velocidade são a mesma coisa.
Um metrônomo estabelece o andamento a ser seguido e garante sua regularidade.
6) “Acha que praticar o Hanon ajuda desenvolver velocidade e precisão?”
Tenho certeza.
Basta saber usá-lo.
7) “qual seria a peça mais difícil pra piano de Bach?”
Agora não consigo pensar em qual especificamente, mas quanto mais vozes simultâneas, maior a dificuldade de dar sentido à peça.
8) “como faço pra tocar e não parecer sem graça?”
Você deve ser capaz tecnicamente de dar graça para uma música…
E deve saber as regras principais dessa “graça”.
São essas duas coisas que você vai aprender aqui:
https://www.metodorealdepiano.com.br/piano-para-adultos/






