Música melhora sua capacidade de concentração

Você já ouviu falar algo sobre a música melhorar nossa capacidade de concentração, certo?

Sim, isso é bem verdade.

E como ela faz isso?

Bem, não é de maneira automática, pode ter certeza.

O fato é que se você não direcionar sua atenção quando está estudando música, terá pouco proveito, então você começa a prestar mais atenção no que está escrito. Começa a prestar mais atenção no que o professor está falando, porque sabe que se perder um detalhe importante, pode ser algo fatal.

Quem não direciona a atenção ao estudar música, logo desiste.

E não tem jeito melhor de treinar a atenção do que cumprir pequenos propósitos.

Ao invés de querer apenas “tocar piano” você deve manter uma meta mais real e objetiva.

Algo como um pequeno compasso, um exercício, ou até mesmo uma dificuldade pessoal.

Foi o que meu aluno Ricardo Gouveia relatou aqui:

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Eu já aprendi que “tudo” que você diz é importante.
A título de feedback sobre uma das coisas que aconteceu comigo: no início passei bem rápido pela aula 1 do módulo de exercícios de técnica.
Quando chegou na aula 2 estava tendo dificuldade principalmente com o exercício de staccato. Mexia quase que o corpo inteiro para fazer o exercício.
Daí tentando entender o que acontecia, bati o olho no título da aula 1 e me dei conta que não tinha independência nenhuma entre os dedos.
Retornei então à aula 1 e a partir de então levando bem mais a sério a parte da concentração e passei a anotar os detalhes que você comenta em cada aula.
Tenho feito as anotações e está funcionando muito bem.

Estou progredindo e tanto nas aulas de música quanto nas de exercícios, mesmo que tendo já considerado satisfatório, de vez em quando revejo as aulas já vencidas, pratico mais um pouco e sempre encontro algum detalhezinho novo.

Não tenho a pretensão de me tornar um profissional, mas tenho vivido ótimos momentos diários estudando e treinando. Estou muito satisfeito.

E também quero lhe fazer um elogio pessoal pelo excelente trabalho técnico como professor, e principalmente, pela honestidade e boa intenção que você mostra.

Obrigado,

Ricardo.

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Se você quer aprender a como descobrir e vencer esse tipo de dificuldade ao piano…

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Aprendendo piano como um advogado de filme

Tenho um preconceito com filmes e seriados que envolvem tribunais.

Se estou em um momento cabeça-de-pudim, ok, sem problemas, mas não faz sentido que sempre no último argumento o advogado do filme consiga resolver o caso como que num passe de mágica. Sempre envolve descobrir uma prova encoberta, ou tirar uma informação secreta de alguma testemunha, ou convencer o júri com um último discurso emocionante.

Tudo feito na última hora.

Esse tipo de pensamento mágico deveria ficar nos filmes.

Mas não fica.

Mais da metade das mensagens que recebo são de alunos batendo o pé pois não querem estudar, mas querem tocar piano.

Que raio de coelho da cartola é possível tirar pra isso acontecer, não sei dizer.

Me parece que eles acham que professores escondem alguma prova que precisa ser descoberta.

Ou que se me pressionarem com perguntas, eu revelaria qual é o segredo do piano.

Ou ainda se vier me dizer como a vida é difícil, eu concordaria que não precisa estudar.

Parem de se comportar como esses advogados de filme!

Não é com truques que se aprende um instrumento.

Não existe um “segredo dos profissionais”.

O que existe é o estudo, não importa se for profissional ou amador.

Agora, lá nos benditos filmes de tribunal, os anos que o advogado passou estudando não é mostrado, afinal de contas, ninguém quer saber disso, o interessante é mostrar apenas a parte que parece mística, a parte que parece que já nasceu com o advogado.

Mas quem quer aprender assim, está no lugar errado.

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Algo mais importante do que aprender a tocar

Veja esta mensagem da minha aluna Ester Morelli:

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Estou amando suas aulas e aprendendo de uma maneira que nunca aprendi antes

Vejo o piano sem medo e timidez.

Você com suas aulas fez com que eu enxergue o piano com mais naturalidade e sem medo.

Penso que é a maneira simples que ensina. Sinto segurança agora.

Obrigada

Abração e bom final de semana.

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Essa sensação de segurança é com certeza mais importante do que aprender a “tocar” piano.

Claro que isso tem a ver com “tocar”.

Mas é algo diferente.

Quando o aluno sente essa segurança, ele tem a sensação prévia que pode vencer qualquer dificuldade, ou que consegue tocar uma música que pareça difícil, ou que realmente entende o motivo das fórmulas teóricas, tudo porque ele já conquistou uma visão musical.

Ele tem um mapa e sabe percorrê-lo.

Tem nos dedos e na mente o caminho das pedras.

Os truques que ele aprendeu não são meros truques.

São ferramentas eficazes de alguém capacitado e que sabe o que está fazendo.

Por isso essa sensação de segurança é vital.

Segurança não apenas teórica, mas também técnica.

A segurança técnica faz com se perca o medo de estudar.

Até a preguiça fica enfraquecida.

Pois nenhum resultado parece inalcançável.

Sei que é esquisito dizer que isso é mais importante do que aprender a “tocar”.

Mas como não gosto de gastar tempo com muitos argumentos…

Prefiro que você venha e veja.

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O melhor argumento já inventado

De tempos em tempos alguém questiona os exercícios técnicos repetitivos. Já escrevi muita coisa sobre isso e publiquei no Youtube um vídeo que é minha última palavra sobre isso (pelo menos por enquanto). No vídeo apresento 3 argumentos. Nenhum é argumento pra um debate teórico. E o último deles é com certeza o melhor argumento já inventado na face da terra.

Assista aqui :

(Nota: Se você não sabe nada de piano ou teclado, mas deseja aprender, então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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Aprendendo com os picaretas

É possível pegar um total leigo e fazê-lo tocar uma pequena melodia em 5 minutos.

Isso é música?

Sim, é.

E a execução inimitável de Vladimir Horowitz?

É música?

Evidente que sim.

Não é uma explicação, mas pra começar a entender isso, basta saber que por se tratar de uma “arte”, qualquer coisa que é feita em música, desde a mais simples, pode ser aprofundada, modificada e elevada em camadas muito mais complexas.

Hoje em dia temos a mania de chamar qualquer coisa de arte.

Basta que exista, pronto, já é arte.

Um som de uma só batida…

Um quadro todo pintado de vermelho…

Um ferro retorcido e jogado no canto…

Tudo isso aparece por aí com o nome de “arte”.

Pior do que isso é que existem muitas escolas por aí oferecendo “curso de piano”, “aula de piano”, “formação em piano” que não passam de uma oferta bem, bem, bem simplificada do que é música. Eles sabem que se anunciarem “Curso simples de piano”, “Curso de piano de algumas músicas”, “Curso pra tocar apenas coisinha pouca”, “Curso de piano pra não entender muito” não terão muitas adesões.

Quem acha que pode aprender com esse tipo de picareta…

Tudo bem, cada um assume o risco que acha aceitável.

Minha visão é que mesmo um amador deve fazer um estudo sério.

São esses alunos que procuro por aqui.

Aqueles que entendem ou pressentem a profundidade da arte musical e desejam se dedicar a ela.

Mesmo a música mais simples pode ser usada pra desenvolver várias habilidades ou mesmo uma música muito difícil pode ser usada por um iniciante pra torná-lo consciente de vários pontos de desenvolvimento.

É esse tipo de “caminho de desenvolvimento” que ofereço.

(Nota: Se você é um estudante intermediário de piano e sente que está empacado no aprendizado, faça seu cadastro pra receber o conteúdo Como Criar Exercícios Para Piano! Cadastre-se aqui.)

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O trabalho duro que não dá resultado

“Resultado” é uma palavra da moda.

Ficou popular com a idéia de que tudo que não dá resultado, deve ser descartado.

“Tudo que não dá resultado, deve ser descartado”

Quem poderia ser imbecil o suficiente pra não concordar com isso?

Só tem um probleminha…

Como esse resultado é avaliado?

Como definimos que o resultado foi alcançado?

Antes de ir mais fundo nisso, tenho que dizer que não existe uma única pessoa, não importa o que faça, não importa sua experiência, que constantemente não tem a sensação de que o trabalho realizado não está dando resultado nenhum. Na música não poderia ser diferente. Eu sei pela minha própria experiência que em muitos momentos não vejo algo que pode-se chamar de “progresso”.

Enxergar o progresso é um dos motivadores mais potentes que existe.

Este é o ponto principal do problema:

Nossas expectativas é que governam nossa avaliação do resultado.

O jeito mais seguro de criar expectativas na música é o contato com um professor.

Me refiro ao contato presencial, em que a convivência próxima dá ao aluno mais segurança no aprendizado e ao professor dá a oportunidade de conhecer seu aluno. Assim o aluno regula suas expectativas de acordo com a visão musical que o professor é capaz de revelar a ele.

Para o ensino online, modalidade que ofereço por aqui, substitui o contato direto por esse contato diário por e-mail, em que o aluno pode captar cada vez mais a minha visão musical.

A sensação de que o trabalho não dá resultado vai continuar…

Isso é inevitável.

É por isso que além de tentar entender os princípios que explico aqui, o aluno deve trabalhar com metas curtas baseadas nas lições que disponibilizo.

Assim ele pode entrar em contato caso tenha dificuldade.

E como pode saber que tem alguma dificuldade se não tem uma meta?

Com o tempo, o aluno desenvolve expectativas cada vez mais próximas da sua realidade.

E isso melhora mais a obtenção de resultados.

Caimos novamente no fenômeno da bola de neve do aprendizado:

Quanto mais o aluno se mantém nos estudos, mais desenvolve suas habilidades e, também, aumenta sua capacidade de avaliação, capacidade essa que ajuda a desenvolver muito melhor suas habilidades e assim por diante…

(Nota: Se você nunca encostou em um piano ou teclado e deseja aprender, então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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3 comportamentos de fingidores (evite-os a todo custo)

Alguns dias atrás comentei sobre quem “finge estudar piano”.

Claro que eu estava me referindo aos que fingem sem saber que estão fingindo.

Não quero nem saber daqueles que fazem errado por opção própria.

Hoje quero listar aqui 3 comportamentos que você deve evitar a todo custo, mesmo que isso exija um esforço heróico pra contrariar-se. Se você conseguir evitar esses comportamentos, já tem meio caminho andado pra longe do fingimento e, portanto, estará mais perto do comportamento ideal pra aprender piano com eficiência.

Aqui estão:

1) Superestimar a inspiração/motivação.

Já falei sobre o valor de manter-se inspirado e motivado com o trabalho de outros.

Você repara em um grande artista…

Ou em um amigo…

Ou em alguém que conquistou algo no piano.

E com isso sente motivação em continuar estudando.

Mas existe uma armadilha aí.

Se você perde muito tempo se “encorajando” com o trabalho dos outros, está perdendo muito tempo assistindo ao jogo ao invés de jogá-lo. Esse aspecto motivacional deve ser balanceado com você mesmo metendo a mão na massa e controlando o aprendizado com metas e objetivos.

2) Acumular objetivos irreais

Talvez você tenha entendido a importância do objetivo.

E talvez até tenha entendido a diferença entre meta e objetivo.

Mas se você definir um objetivo muito irreal, exagerado, impossível, etc…

Suas metas estarão totalmente fora de lugar.

E metas fora de lugar é o cenário ideal pra enrolar os estudos, ou seja, cair no fingimento.

Não deve existir alguém que insiste tanto em “objetivo” quanto eu, mas, além de ser traçado, o objetivo também devem ser esquecido e reavaliado, senão caímos no artificialismo e nos tornamos ingênuos, daqueles que batem 3 teclas fora de ritmo e exigem que todos batam palmas por isso.

3) Adaptar algum método ou lição

Por definição um método ou um professor é portador de algo que você não possui.

Se não fosse assim, o aluno é que ensinaria e não ao contrário.

Então, e esse é um clássico dos “autodidatas”, pular etapas e lições vai levar o aluno pra algum lugar que com toda certeza não estava previsto pelo método ou professor. Quem faz isso normalmente está seguro que está tudo bem, que não tem problema nenhum, mas é questão de tempo pra começar a culpar o método por não estar avançando.

Percorrer o aprendizado de piano é seguir uma visão musical.

Se você adaptar esse caminho, estará seguindo uma visão que está na sua cabeça.

Mesmo que você nem saiba que visão é essa.

Não digo que isso nunca vai dar certo.

Digo que é muito mais provável que se caia no fingimento.

De mudança em mudança, de adaptação em adaptação, o aluno dá a impressão de estar se dedicando, mas pra onde está indo? Se não souber, está fingindo que estuda.

(Nota: Se você é um estudante intermediário de piano e sente que está empacado no aprendizado, faça seu cadastro pra receber o conteúdo Como Criar Exercícios Para Piano! Cadastre-se aqui.)

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A desculpa mais esfarrapada do mundo

Cadastrada aqui na minha lista de e-mails, Mariana Spíndola enviou a seguinte mensagem:

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Boa noite, professor. A cada vez seus emails me ajudam tanto, que tive que responder para agradecer. Faço uma faculdade integral, e várias vezes me peguei com a velha desculpa do “não tenho tempo”. Depois de alguns puxões de orelha virtuais, criei vergonha na cara e comecei a rotina de estudos de 20 min ao dia. E é impressionante perceber o quanto esses 20 min ajudam como um todo, me deixando até mesmo mais inspirada para as minhas restantes atividades. Outro problema que vim enfrentando ultimamente era exatamente essa questão de estar “enchendo o saco” com o piano. Em uma casa em que todos os membros estudam, fazem faculdade etc, de vez em quando ouço uns: “Isso está atrapalhando” “Dá pra tocar depois?”. Reconfortante saber que até mesmo o Sr. já se encontrou nessas situações. Bom, email lido, desânimo espantado 😀 Muito obrigada por isso. Abraços.

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Muita gente fica irritada quando digo que não acredito na desculpa “não tenho tempo”.

Isso é bom, porque se alguns ficam irritadinhos, significa que muitos outros estão tirando proveito.

Exatamente como a Mariana fez, sem nem precisar se inscrever nos meus treinamentos.

Veja bem:

Um iniciante não sabe o que fazer.

Se ele começar estudando 2 horas por dia, é bem provável que se encha de vícios.

Por isso é muito saudável que comece com 20 minutos.

Se um intermediário está com seu tempo curto…

Então ele pode separar 20 minutos por dia pra se dedicar em uma dificuldade específica.

E, não adianta, mesmo que você seja o pai do Chris, nada me convence de que não pode encontrar 20 minutos no dia.

Se você é meu aluno, então já sabe como preencher o tempo de estudo. Bons estudos!

(Nota: Quer aprender piano? É iniciante? Então conheça os princípios do instrumento no Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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Para meu batalhão de alunos

Mais um vídeo especial pra quem faz parte do meu batalhão de alunos. E quem é meu aluno, deve sempre seguir minha ordem direta de gravar-se pra encontrar erros que passam despercebidos durante os estudos.

Pois esse vídeo mostra mais um erro comum que deve ser evitado a todo custo.

Assista aqui:

(Nota: Se você é um estudante intermediário de piano e sente que está empacado no aprendizado, faça seu cadastro pra receber o conteúdo Como Criar Exercícios Para Piano! Cadastre-se aqui.)

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A impressionante arte de fingir que aprende piano

Algumas pessoas discordaram quando eu disse que não é possível aprender qualquer coisa por livros.

QUALQUER coisa e não apenas piano.

Meu ponto é que sem o contexto e objetivo, livros tornam-se apenas distração…

Entretenimento, curiosidade…

Ou qualquer nome que você queira dar pra aquilo que vai esquecer em 1 semana.

E não existe quem se dedique mais a isso do que os que fingem que estão estudando piano.

Repare que é “fingir que aprende” e não “fingir que toca”.

A arte de fingir que aprende é muito mais complexa.

Mais complexa do que você pode imaginar.

Hoje em dia é normal você ouvir alguém falando que é necessário “partir pra ação”. A idéia de que fazer qualquer coisa é melhor do que não fazer nada realmente é tentadora. Infelizmente, e principalmente em relação a aprender um instrumento, ela é completamente errada.

Eis os fatos:

Muitas vezes eu já disse “coloque a mão na massa”.

Pode ser que isso seja encarado como essa idéia genérica de “partir pra ação”.

Mas uma leitura atenta revela que sempre me refiro a fazer DA MANEIRA CORRETA.

E pra começar a fazer da maneira correta é preciso garantir que não está fingindo.

“Fingir que está aprendendo” é o comportamento de fazer várias coisas que não aproximam você nem um pouco daquilo que é o objetivo ou aproximam tão pouco que servem apenas de consolação. Se o objetivo é aprender piano, ler vários e vários livros, assistir 1.340 vídeos no Youtube…

Trocar de método várias vezes atrás do “pulo do gato”…

Estudar todo dia sem fixar uma meta de avanço…

Tudo isso vai lhe manter ocupadíssimo, mas vai lhe ensinar quase nada de piano.

Psicologicamente você pode estar muito satisfeito com seu empenho.

Mas é apenas fingimento.

Embora algumas pessoas tenham uma impressionante habilidade nessa arte de fingir, a verdade é que todos nós passamos por isso, mesmo em uma pequena medida. O segredo é saber ora esquecer seu objetivo e se fixar no caminho a percorrer, ora lembrar e renovar o objetivo e esquecer o caminho. Isso deve ser feito na dose certa e é um dos grandes sinais de maturidade.

Pra abandonar o hábito de fingir, diga pra você mesmo o seu objetivo.

Depois comece encontrando quais são suas reais dificuldades pra alcançá-lo.

E depois trabalhe pra superar essas dificuldades.

Boa jornada!

(Nota: Se você quer entender como começar no piano, então cadastre-se no Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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