O que Chopin tem de revolucionário

Será que Chopin é revolucionário por ser tão “romântico”?

Ou por seu abuso de rubatos?

Ou, quem sabe, pelo pedal imodesto?

Talvez seja por tudo isso mesmo.

É provável que você já tenha me ouvido falar que o piano representa uma orquestra inteira.

Pois bem…

Parece que Chopin quis libertar o piano desse limite.

Não estou querendo dizer que ninguém compunha pra piano.

As sonatas de Beethoven estão aí berrando nas ruas dizendo “– Eu não sou nada pra você?”

Chopin fez música que destacou o piano como um instrumento soberano. Algo que qualquer outro instrumento e até mesmo uma orquestra não consegue realizar da mesma maneira. Isso parece bem revolucinário pra mim, parece tão revolucionário que depois disso outras experiências foram feitas com o piano e passou um tempo que até ficou esquecido que podia representar uma orquestra.

Se Chopin não foi o primeiro…

Foi o primeiro destacado em dar ao piano algo só dele.

E esse é o revolucionário piano “moderno”.

O que inclusive mudou a necessidade técnica pra tocar o instrumento.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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“Repetição” não é apenas repetir

Outro dia falei de passagem sobre “repetição burra” no piano…

E, bem, isso causou um alvoroço na minha caixa de mensagens.

Afinal de contas, repetir é repetir.

Não pode ter nenhum segredo nisso.

Será que estou falando simplesmente que repetição desatenta é ruim?

Não é simplesmente isso.

Ficar subindo e descendo as escalas musicais enquanto relembra (ou assiste novamente) a banheira do gugu, não é o centro do problema.

Então será que está errado repetir só 3 vezes?

O certo seria repetir 12,5?

Também a quantidade de repetições não é o centro do problema.

E não há como eu explicar todo o contexto agora. Praticamente a primeira fase inteira do meu “Método Real de Piano” serve pra você aprender a utilizar a repetição como aliada para sempre no piano, não só por causa dos protocolos em etapas ou do “Protocolo da Repetição Infalível”, mas porque você aprende a usar a repetição com propósito. Então não vou conseguir explicar tudo aqui novamente, pois essa primeira fase está no meu curso “Do Zero à Pour Elise”.

Mas se você quer utilizar a repetição a seu favor sempre, pergunte-se sempre:

“Por quê?”

“Por que estou repetindo?”

Assim a sua prática tem direção e justificativa.

E enquanto o “por quê” não for resolvido, a repetição tem razão de existir.

Pra seguir a primeira fase do método e realmente saber utilizar a repetição pra aprender piano, entre para o curso aqui:

https://www.metodorealdepiano.com.br/


NOVO VÍDEO: Reagindo a rockeiros no piano

Uns são rockeiros e outros nem tanto…

Mas reajo a alguns hiper-famosos no piano aqui:


Dois sujeitos digitaram “aprender piano” no Youtube

Um piano digital na frente. Uma hora livre por dia. O celular nos dedos digitando “aprender piano” no Youtube. Se dois sujeitos, com essa mesma situação, com essas mesmas oportunidades, fizerem exatamente essa mesma coisa, o que vai acontecer?

A mentalidade mais forte vai vencer.

Ao digitar “aprender piano” no Youtube…

O fraco vai cair.

O forte vai vencer.

A tentação é dizer que o talentoso vai se dar bem.

Mas se com “talentoso” estamos querendo dizer aquele que tem um dom natural pra música e que vai seguir aprender com muita facilidade só tocando tudo aquilo que ele quiser da maneira que ele quiser na hora que ele quiser, bem, então estamos errados.

A verdade é:

A quantidade de informação é tão massiva…

As opções são tantas…

Que o “forte” é aquele que transforma a informação em ação…

Mas não somente isso…

Não somente batendo umas teclas…

Copiando uns tutorias…

E correndo atrás de uns truques…

Mas sim ação organizada que cria habilidades.

“– Mas que papinho de professor! Música é vida… é arte… é sentimento… é felicidade…”

Sim, não estou dizendo que não é.

Quem diz é a mentalidade fraca que acha que isso não tem nada a ver com realmente criar habilidades.

Bem, pode ser que um dia o sujeito que ficou no youtube correndo atrás de truque após truque, acabe percebendo que essa mentalidade não o levou a lugar nenhum e ele pode tornar sua mentalidade de atalhos em algo mais forte. Sim, ele pode.

E o imenso proveito que vai tirar disso…

É que toda a informação disponível agora está não somente a seu dispor…

Mas está a seu favor.

Se você quer ter uma prática organizada, que tem um alvo definido e uma plano pra criar habilidades necessária pra acertar no alvo, então entre para o curso “Do Zero à Pour Elise” aqui:

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NOVO VÍDEO: Música clássica boa é igual música popular

No “Piano News” de hoje você verá:

* Por que o piano tem 88 teclas?

* Um instrumento centenário que acaba de bater um recorde milionário de cair o queixo.

* Um artigo internacional decidiu explicar como a música clássica ainda é relevante (e eu tenho minha própria opinião sobre isso).

Veja este novo vídeo aqui:


A prova mais difícil para um intermediário no piano

Prometi ontem que ia continuar um assunto, mas vou deixar isso pra outro dia.

Hoje vamos falar sobre as emoções dos intermediários.

Sim, sim… a verdadeira prova dos intermediários…

É uma prova emocional.

Veja bem:

Um iniciante praticamente tem uma coisa nova pra aprender toda vez que vai até o piano.

E se ele não fizer corpo mole…

Parar de pular de galho em galho…

E seguir um plano bem definido…

Toda semana sente que está se desenvolvendo.

Pode sentir isso até todos os dias.

Seus dedos vão ganhando vida…

E seu conhecimento musical vai se formando.

A vida do intermediário não é assim.

Às vezes ele fica semanas parecendo que não sai do lugar.

E aquilo que ele pensava que sabia, começa a ser questionado.

Acontece que isso não é verdade.

O que não acontece mais é aquele avanço evidente dia a dia do iniciante. E porque parece que não está mais avançando, esse intermediário começa a desanimar, começa a não ir mais tanto no piano, começa a dar atenção àquelas vozes que dizem que talvez ele não tenha mesmo dom, que já não tem mais idade pra isso, que é melhor fazer outra coisa, e é assim, ao ir parando, que realmente ele fica estacionado.

Realmente é uma prova de fogo.

É preciso calar esses sentimentos desanimadores…

E seguir em frente.

Acostumando-se com os altos e baixos.

Ah sim…

Porque apesar de em muitos momentos ele estar sentindo que está pra baixo…

Se continuar a praticar como deve, então o “alto” vai vir sim.

Mas se for jogado pra baixo e de baixo desistir ou ir freando…

Bem, aí não é possível subir mesmo.

Não lembro mais quem me contou como era feito uma prova específica de alguma força militar especial. A prova era a seguinte: com a mãos amarradas pra trás, o sujeito era jogado em uma piscina funda e tinha 5 minutos pra se desamarrar. A técnica de se desamarrar era conhecida, e 5 minutos era tempo suficiente pra isso. Mas como conseguir fazer isso enquanto se afoga na piscina? O movimento do corpo pra se desamarrar não permitia simplesmente boiar.

A solução é:

Manter a calma…

Ir até o fundo da piscina…

Quando se sentar no fundo, calmamente aplicar a técnica de desamarrar.

Faltou ar?

Use as pernas pra voltar pra cima…

Puxe o ar…

E depois volte para o fundo…

Repita isso até se desamarrar.

O segredo então está em manter a calma.

E fazer o trabalho quando está no fundo.

Não há descrição melhor da vida de um intermediário.

E se você é um desses “intermediários” que a mão esquerda quase não faz nada, que tem problemas com ritmo, que não tem técnica pra tocar nada, bem, aí o seu problema não é emocional, é que simplesmente você não se desenvolveu tecnicamente. Então entre para o curso “Do Zero à Pour Elise” e reverta essa situação imediatamente. Aqui estão os detalhes:

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Um caso contra o “mais” e “melhor” na música

De vez em quando alguém vem reclamar desses vídeos que eu publico do tipo:

“O melhor pianista…”

“A música mais impressionante…”

“O melhor exercício…”

Bem, 90,1% é só gente chata que gosta de reclamar.

Mas, como tudo na vida, a coisa não é assim tão preto no branco.

Nem toda opinião é igual.

Nem todo “melhor” é baseado em amor à primeira vista e arrepios.

Assim como nem toda opinião embasada é definitiva.

Ou é verdadeiramente embasada.

Então, sim, é temerário sair marcando as coisas com “mais” e “melhor”.

Sem sombra de dúvida disso.

Ainda mais com a grande possibilidade de muitas pessoas acharem que “melhor” implica em desprezo ao resto das coisas. Ou que o “mais” e “melhor” implica em superioridade moral e não em critérios musicais que em outro contexto podem sim mudar e alterar a escala de graduação.

O fato é o seguinte:

Compreender um verdadeiro contexto de “mais” e “melhor” depende de maturidade.

E o risco de polarizar…

Ou transformar em fla-flu é grande.

É verdade isso mesmo.

Uma ânsia de classificar tudo como “melhor” ou “pior” é uma coisa bem esquisita.

A meu ver, boa parte disso tem que ser conduzida mais na esportiva.

Mas chega disso!

Como eu falei, a coisa não é assim tão preto no branco.

Então amanhã vou defender a posição contrária.

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Dica pra quem quer ter outra visão na música e no piano

Você já ouviu falar nesses nomes:

Milton, Platão, Raphael, Bach.

Sim?

Bem, essa gente criou obras imortais.

Goste você ou não.

Aliás, não só isso…

Eles mudaram a forma como o mundo pensa, vê, ouve e entende.

Goste você ou não.

Mas sabe o que todos eles também fizeram?

Ensinaram.

E se é verdade o pouco que conheço da relação entre a arte do piano e a arte de ensinar piano, ao ensinar, a gente se vê de fora e aprende muitas coisas novas da própria maneira como tocamos. Reparamos no que nunca tínhamos reparado antes. Percebemos onde estavam os verdadeiros atalhos. E onde estavam as armadilhas.

Acabei de lembrar:

Chopin também fazia isso.

E Aristóteles…

E Einstein…

E Mozart.

Enfim…

Ensinar não diminui a arte.

Mas a amplia de maneira formidável.

Se você quer ter uma visão mais ampla de música e piano…

Ensine alguém.

Claro, você precisa ter conhecimento pra ensinar.

Mas muitos de vocês realmente têm.

E sua arte de tocar piano se beneficiaria muito com isso.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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NOVO VÍDEO: Músicos que desprezaram suas músicas famosas

No “Piano News” desta semana:

1) um acervo perdido que pode mudar tudo o que sabemos sobre um ícone do piano…

2) uma teoria quase impossível de espionagem sonora…

3) composições célebres que seus criadores odiaram com todas as forças (acho que você nunca mais vai ouvir essas músicas da mesma forma).

Aqui está o novo vídeo:


Feliz abril novo no piano

Ok…

Provavelmente você nem lembra mais do clima de fim de ano e de ano novo.

Apesar de janeiro ter passado há apenas 2 meses.

Isso mesmo…

Estamos chegando no fim do primeiro trimestre de 2025.

A pergunta:

Como está a empolgação e a energia que foi recarregada no começo do ano?

As férias das crianças já passaram…

O carnaval já passou…

O verão já foi…

E provavelmente as promessas de ano novo também já passaram.

Viraram pó…

E foram se acumular em cima do piano ou do teclado…

Não é mesmo?

Agora que realmente estamos em 2025, que tal sacudir o quati do corpo, passar um pano úmido no instrumento e transformar o mês de abril no verdadeiro recomeço, um recomeço não mais marcado pela empolgação (que é boa, mas fugaz demais), e sim marcado por um plano que vai fazer você terminar abril muito melhor do começou?

Assim, no acúmulo de missões cumpridas…

Você se desenvolve e para de apenas viver de sonhos…

E começa a viver de realidade.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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