Algum tempo atrás eu falava que o aluno devia “estudar piano assim e assado”.
Mas deixei um pouco de lado essa ideia de “estudar”.
Eu não estava sendo compreendido.
Depois de um tempo, quando fui ishpérrto e percebi que muita gente não botava a mão na massa porque tinha uma imagem desvirtuada do que é “estudar”, passei a falar predominantemente “praticar piano assim e assado”.
De estudar para praticar.
A imensa vantagem de usar o termo “praticar” é esse negócio de mão na massa.
O aluno ouve “praticar” e, sem perceber, já assimila duas coisas importantíssimas:
1ª) É preciso treinar, exercitar, fazer.
Ou seja, a mão na massa é constante.
2ª) Se é preciso praticar, então ninguém acerta na primeira, todo mundo precisa ir aperfeiçoando seu modo de praticar e tocar.
Ou seja, a mão na massa constrói o resultado.
Eu percebia que os alunos não concluíam essas duas coisas quando ouviam “estudar”.
A maioria carregava um ranço infantil da época da infância.
(quando estudar é uma tortura).
Outro tanto achava que tinha de entender intelectualmente o que precisava ser feito, que o aprendizado não era tão ligado à mão na massa quanto é.
Não sei de onde essa última idéia vem.
Mas reconheço a origem da primeira.
Quando a gente é criança, tudo que não é brincar pode se revestir facilmente da noção de tortura.
Pior:
Pode se revestir na infância e perdurar para sempre.
Aí o sujeito fica adulto, quer aprender piano, e tem uma trava quando o professor fala “estudar”.
Então mudei para praticar.
Fiz isso porque a gente tem de tentar…
Tem de exercitar…
Tem de de praticar pra acertar em qualquer coisa.
Inclusive quando quer que os outros entendam o que a gente tá falando.
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