Já me chamaram de muita coisa pela internet afora: ditador, general, torturador…
Mas meu aluno Roberto Paniagua caprichou no Facebook: “Ok Marechal”.
“Marechal”.
Muito mais digno e pomposo. Gostei mesmo.
E pra fazer jus a tão alto epíteto, devo lembrar que não estou no ramo do tráfico de drogas, nem no de filmes adultos, então não estou aqui pra dar a você um gostinho de felicidade. Estou aqui pra ensinar piano.
E se você se colocar sob meu cetro de ferro, tem de aprender um princípio importante:
Sua inteligência não precisa estar intoxicada de teoria musical.
Mas seu corpo precisa ser ensinado a como lidar com o instrumento.
Por isso, o treino técnico é que vai dar as ferramentas da liberdade que você precisa.
E se isso trás felicidade ou não, realmente não me importa.
Ninguém precisa de pão pra ser feliz, mas precisa de pão pra sobreviver.
(Aliás, falando nisso, toda essa analogia entre pão e vinho que venho usando, é de crédito total do meu professor Luiz Gonzaga de Carvalho Neto. Ele usou essa imagem falando sobre religião, mas é possível usá-la pra qualquer arte)
O que me importa é ver você sabendo enfrentar os problemas no instrumento.
Me importa que você esteja avançando nas músicas.
Na técnica.
No aprendizado.
E aí pode ter certeza: se você fizer tudo isso com consciência, se souber porque cada coisa estudada é importante, se você ver o resultado vindo, então é impossível que não esteja feliz e motivado.
Quando meus alunos relatam as dificuldades que estão vencendo…
As lições que estão avançando….
Aí sim o Marechal tem certeza do dever cumprido.
Isso pode ser inadmissível pra muita gente.
Fazer o quê?!?…
Quem sejam felizes em outro lugar.
(Nota: Se você quiser começar a aprender piano com o Marechal, então participe do Minicurso Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)