Não esqueça de lembrar

Qualquer um que fale sobre os benefícios de estudar música, vai comentar sobre a capacidade de ativar a memória…

Sobre como a música exige que nossa memória trabalhe…

E, portanto, acabe ficando mais poderosa.

Mas é difícil encontrar alguém que explique como fazer isso direito.

“– Ah, basta decorar, isso já ativa seu célebro” (sic)

Bem, é mais uma maneira cabeça-de-pudim de se envolver com música. É mais um motivo de pensar que basta “força de vontade” e tudo pode acontecer, então é só fazer uma força danada pra decorar as músicas, lições, relações, sons, intervalos, fórmulas e BUM, tudo se resolve. É mais um motivo pra sentir que está fazendo um esforço monstro, que não está saindo do lugar e que, portanto, não tem jeito pra música ou piano.

Não tenho nada contra fazer força…

Desde que seja com os dedos, pra ativá-los e ganhar liberdade técnica.

Agora, pra memória é preciso outra coisa.

Não basta repetir “– Tenho de lembrar! Tenho de lembrar! Tenho de lembrar!”

Que é o mesmo que dizer “Por favor, memória, não esqueça de lembrar das coisas!”

Dá pra perceber o quanto isso é ridículo?

Bem, das tantas coisas que já falei sobre mentalidade e como encarar e organizar uma rotina, enfim, como preparar o time pra entrar em campo e jogar com objetividade, sem depender exageradamente da sorte, acho que muitos estudantes, principalmente aqueles que já tem material de estudo na mão, podem se beneficiar de mais esta:

Assista aos dois vídeos abaixo.

Um é continuação do outro.

São dicas voltadas pra melhorar a capacidade de memorização.

Assim você tem algumas idéias alternativas à dar marretadas no célebro (sic).

Parte 1:

Parte 2:

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