Já expliquei isso várias vezes, mas não custa nada repetir:
“Imitação” não é copiar as teclas tocadas em um música.
Pelo menos não é APENAS copiar as teclas.
Também não é um subterfúgio pra não aprender partituras.
(Outro dia alguém me perguntou: “e se eu apenas ficar imitando e nunca partir para outros modos de execução e isso se tornar um vício”. Um vício não pode se tornar, o que pode acontecer é o estudante ter preguiça de fazer estudos mais profundos)
Bem, se não é apenas copiar as teclas, que raio é a imitação?
Se você preferir escrever as notas em um papel, no computador, memorizar, utilizar a partitura ou rever o vídeo da lição toda a vez, isso realmente não importa.
O que importa é imitar o resultado musical.
Nem mesmo a velocidade é importante.
Você deve buscar transformar em música aquelas notas que anotou ou memorizou, imitando o resultado mostrado pelo professor. Além de evitar que você precise fazer estudos abstratos, isso obriga a utilizar o OUVIDO como guia da percepção.
E nem preciso dizer o quanto o ouvido é importante para a música.
Enfim, quem escuta eu falar em imitação e acha que já sabe do que estou falando, pulando as explicações, desculpe, está cavando sua própria cova.
A imitação se provou excelente para o ensino online.
E mesmo os estudantes que não são iniciantes podem usar a imitação pra desenvolver suas habilidades.
Enfim, ela é uma ferramenta.
E, assim como um martelo pode ser utilizado pra bater na própria cabeça ou bater em um prego, a imitação também pode ser utiliza de maneira errada ou certa.
Basta você estar atento aos princípios.
(Nota: Pra começar a desenvolver suas habilidades antes de qualquer estudo abstrato, cadastre-se no Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)