Em pouquisíssimo tempo (algo em torno de 25 anos), Gengis Khan conquistou o que dizem ser o maior império de extensão territorial contínua da história, mais conhecido como Império Mongol.
Em 25 anos?
Então deve ter sido uma loucura violenta e sangrenta.
Talvez tenha sido.
Mas ninguém vai chamá-lo de incompetente, certo?
E já vou chegar logo na parte conclusiva:
A maioria de nós se comporta como pianistas incompetentes.
Somos bonzinhos, somos cordeirinhos, só queremos nosso desejo de tocar aquela música tão gostozinha…
Na prática?
Pura incompetência.
E não estou falando de incompetência de não saber tocar, de ter dificuldade ou não ter dom.
Nãããão…
Estou falando da incompetência tática e estratégica.
Então vamos lá aprender isso com o sanguinário Gengis Khan:
- Ele nunca tentava conquistar territórios que não pudesse manter.
- Nunca avançava sem consolidar o que já tinha conquistado.
- Nunca se estendia além de suas capacidades logísticas.
E o mais importante:
- Sabia quando parar uma campanha e quando avançar.
O que isso tem a ver com piano?
Vejamos:
Como eu disse, a maioria de nós aje como um incompetente: atacamos territórios impossíveis de conquistar. Avançamos sem consolidar as posições. Estendemos linhas de suprimento até o ponto de ruptura. E depois nos perguntamos por que estamos sempre perdendo a guerra.
Talvez você conheça o cenário:
MESES na mesma música.
Tropeço atrás de tropeço nos mesmo trechos.
A interpretação nem começou porque as notas estão uma bagunça.
E a frustração?
Maior a cada dia.
Então vamos traduzir a estratégia do sanguinário conquistador para nós tão maravilhosas pessoas com intenções tão sublimes:
Precisamos de músicas que dominamos com, muita atenção aqui:
Com esforço moderado, em tempo razoável.
Se após SEMANAS de consistência, você ainda não consegue tocar um trecho significativo com fluência, a tal música está além do seu esforço moderado. Se você está há MESES na mesma música e ainda comete erros básicos, você está tentando conquistar território demais de uma vez.
(repare que falei de “consistência”)
Você precisa de conquistas graduais.
Pequenas vitórias.
Vitórias que vão manter você e seus soldados, digo, seus dedos motivados.
Sem isso?
Piano vira frustração e não prazer.
Cada pequena conquista bem-sucedida aumenta a confiança para a próxima.
Encontrou uma música mais adequada?
Ótimo!
Assim você recuou estrategicamente.
O que fazer com essa música mais adequada?
Divida-as em territórios menores e conquiste um por vez.
Celebre cada vitória, por menor que seja.
Por quê?
Por que somos tontos que se satisfazem com qualquer coisa?
Não!
Porque é a pequena vitória que constrói o seu império pianístico.
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