A melhor simplificação sobre o uso do pedal é:
Se mudou o acorde, usa-se o pedal.
Esse “usa-se” significa:
Primeiro se deve entrar no novo acorde, pra então liberar e pressionar o pedal novamente.
Não antes do novo acorde, mas logo depois.
Por isso muito professores se referem ao uso do pedal como uma síncopa.
Pois se pode encaixar a troca na primeira colcheia depois do novo acorde ou nota.
Talvez alguém ache que a melhor simplicação seja:
Siga o que está na partitura.
O que também é recomendável.
Mas seguir somente essa simplificação causará muitas frustações, porque essa simplificação não ativa corretamente o verdadeiro ator da troca de pedal, que não é o pé, mas, como não poderia deixar de ser, o ouvido. Sentiu que está misturando demais o som? É porque precisa trocar o pedal. “Trocar o pedal” é um jargão pra liberar e pressionar novamente.
O ouvido é que diz quando a simplificação do “trocar o pedal na troca do acorde” começa a falhar. Pode muito bem ser necessário trocar mais vezes, à medida que o ouvido perceber que está misturando muito as notas dessa música, mesmo sem troca de acordes.
Agora, o último comentário:
Seu ouvido nasce sabendo quando os sons estão muito misturados?
Não.
Eles precisam ser educados.
Por isso siga as simplificações, ora recorrendo a simples troca de acorde, ora recorrendo a partitura quando a coisa ficar confusa, que o tempo dará experiência suficiente para o ouvido tomar suas decisões.
Fim dos comentários.
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