Quando você precisa atirar… atire!… não converse… (parte 1)

Cena do filme de faroeste “The good, the bad and the ugly” (“Três homens em conflito” no Brasil):

O pistoleiro “feio” está se lavando na banheira (provavelmente seu banho anual)…

E entra um homem sem o braço direito apontando uma arma.

Esse sem-braço diz:

“– Procuro por você há 8 meses… sempre que tenho a necessidade de ter uma arma na mão direita, penso em você… agora te encontro exatamente na posição que me convém… e eu tive muito tempo pra aprender a atirar com a esquerda…” e, sem avisos, leva 5 tiros do “feio”.

Levantando-se da banheira, o pistoleiro fala com o sem-braço (agora morto):

“– Quando você precisa atirar… atire!… não converse…”

Me impressiona como essa é a imagem perfeita de uma porção de alunos por aí:

Eles tem o instrumento…

Encontraram um professor…

Reservaram o tempo pra estudar…

Mas não colocam a mão na massa, ficam rodeando o alvo e nunca atiram!

Distraem-se com outra coisa, ao invés de se concentrar no objetivo.

Existe ainda uma variação desse tipo:

É o que gosta de conversar sobre música e piano, algo como uma terapia.

Pagam aulas particulares ou inscrevem-se nos meus treinamentos pra ter uma amizade “qualificada”.

Sem problema conversar sobre música…

Mas não estou aqui por terapia, estou pra ensinar.

Então não fique trocando uma interminável série de mensagens, coloque as lições em prática.

Claro que a distração e a leveza são táticas importantes pra manter o rumo estratégico, mas, olha só, não seja esse que passa 8 meses perseguindo um alvo e no momento em que está tudo perfeito, se impressiona mais com a perfeição do momento do que com o cumprimento do objetivo.

Quando você deve estudar… estude!… não perca tempo!

(Amanhã publico a parte 2 deste bang-bang)

(Nota: Se você é um estudante intermediário de piano e sente que está empacado no aprendizado, faça seu cadastro pra receber o conteúdo Como Criar Exercícios Para Piano! Cadastre-se aqui.)

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Como identificar um professor de piano que só fala besteira

Falei rapidamente sobre um parâmetro pra identificar um bom professor…

E minha caixa de e-mails se encheu de gente interessada em saber mais.

“Como diferenciar um bom professor de alguém que só fala e ensina besteira?”

Ok, jovens, vou invocar o Marechal porque o assunto exige violência.

Vamos nos concentrar no material online:

Nunca confie em alguém que se propõe a ensinar algo.

De primeira, assuma que ele só fala besteira.

Digo isso até mesmo sobre mim. Eu me apresento como professor. E já que várias pessoas me perguntaram como identificar um bom professor, indica que confiam em minha opinião. Bem, pergunte-se porque você confia. Qual o motivo objetivo?

Pode ser que um monte de gente tenha falado bem do professor por aí.

Isso ainda não é um motivo objetivo.

Pode ser que alguém tenha lhe indicado.

Pode ser que ele tenha vídeos e um site bem produzido.

Ou porque ele disse que tem anos de experiência.

Quem sabe o professor pareceu confiável porque assumiu os próprios erros.

Ou porque contou uma triste história de infância.

Quem sabe esse professor tenha vários vídeos de alunos o recomendando (esses vídeos de testemunho são quase sempre gravados por meio de disputas do tipo “o melhor depoimento ganha 1 ano de aula grátis”. Como confiar numa coisa dessas?)

Nunca assuma alguém como professor porque ele apenas “parece” confiável.

Claro, sua intuição pode estar certa.

Mas existe uma maneira melhor de descobrir:

Mão na massa.

Ficar de blá-blá-blá é fácil.

Convidar um monte de gente a falar bem também é.

Mas não existe nada melhor do que colocar a mão na massa.

Pegue algum material desse professor e tente aplicar.

Como saber se eu não falo apenas besteira?

Pegue as coisas que ensino por e-mail, nas dezenas e dezenas de vídeos do Youtube, nas lições em vídeo enviadas pra quem se cadastra aqui nesta lista. Enfim, você entendeu. Pegue essas coisas e coloque em prática.

Funcionou?

Não?

Bem, então no mínimo o material não era pra você.

Ou realmente só havia um monte de besteiras ali.

Aliás, não acho que qualquer um pode aprender comigo.

Não por uma impossibilidade real ou porque eu tenha colocado alguma barreira proposital no material, mas pela própria disposição pessoal. Principalmente quem não quer estudar ou está tão sem tempo que não encontra 20 minutos em seu dia pra se dedicar.

Enfim, se o material não funcionou.

Parta pra algum outro.

Esse critério de teste pode funcionar com qualquer um.

Eu pessoalmente o utilizo pra todas as informações online.

E isso tem me salvado uma porção de tempo e dinheiro.

Recomendo que você faça o mesmo.

(Nota: Se tive interesse em começar a aprender piano comigo, então cadastre-se no Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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Bom médico e mau médico

Saí de casa ontem numa aflição danada.

Depois de tantos meses de cuidados, eu saberia o resultado de alguns exames.

E descobri que estava livre das pedras nos rins…

Viva!

Mas não fiz nada que o médico que me deu a notícia recomendou.

Alguns meses atrás, quando foi confirmada a presença das pedras, tudo o que esse médico pretendia era tomar ações violentas com o intuito de resolver o problema na hora.

Por prudência, decidi procurar outras maneiras.

E outro médico me deu algumas recomendações a longo prazo.

Parece que funcionou.

Será que da outra maneira o problema não seria resolvido do mesmo jeito?

Não tenho a menor idéia.

Mas com toda certeza a perspectiva dos dois médicos era completamente diferente. Um pretendia se livrar do problema imediatamente (ou pelo menos tentar) e o outro olhou mais para o cenário que o problema estava encaixado. É a velha disputa entre tática e estratégia. O que caracteriza um bom ou mau médico (ou qualquer tipo de profissional) é saber quando tem de pensar de maneira tática ou de maneira estratégica.

Um caso de emergência, como uma fratura exposta por exemplo, com certeza exige um pensamento mais tático.

Mas tratar todo mundo dessa maneira é apenas fundamentalismo.

Ok, agora você já sabe como julgar seu médico… 😀

E no piano?

Não é nada diferente.

Aplicar o estudo lento com variação de dinâmica, por exemplo, que sempre recomendo, é algo que rapidamente oferece um resultado técnico.

E quando essa tática estiver prejudicando sua execução?

O que você precisa dosar com estudo mais rápido ao invés de lento?

Quais outros estudos você precisa fazer, não apenas pra desenvolver os dedos, mas pra ativar seu ouvido (algo primordial para a música, concorda?).

Como coordenar o desenvolvimento técnico e intelectual do aprendizado de piano?

Por isso o bom aluno está sempre atento às lições com papel e lápis na mão.

Aprender piano não é apenas tocar o instrumento, mas educar nossa visão estratégica.

Quem só acumula truques, é um mau aluno.

Com isso você também já tem um parâmetro pra avaliar algum professor.

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24 maneiras de passar uma trabalheira danada

História que geralmente acontece com alunos particulares:

Quando percebe que pode realmente tocar piano…

Quando a impressão de que é impossível ficou pra trás…

A pergunta é:

“Felipe, o que posso estudar pra melhorar minha habilidade como um todo?”

Apresento então as escalas musicais. Seu benefício não tem fronteira: desenvolvimento técnico, destreza de dedilhado, treino de passagens, consciência dos intervalos musicais, aquisição da gramática básica que todos os compositores se baseiam, etc.

Acontece que de uma hora pra outra incluir 24 escalas parece apenas uma trabalheira danada.

O aluno fica quase cego para os benefícios.

Aí é que entram as táticas didáticas.

Você não precisa estudá-las com obsessão, basta seguir as recomendações de organização que sempre dou nos treinamentos.

Uma tática comum:

Colar o desenho do ciclo das quintas próximo ao piano.

Assim você cria uma familiaridade com a relação entre as escalas.

Mas nunca encare como um fardo a se carregar.

Ter as escalas nas pontas dos dedos é uma vantagem incalculável, mas distribua seu estudo sem se sobrecarregar.

A verdade é que você pode levar o tempo que for pra absorvê-las…

Principalmente porque não é apenas um tópico intelectual, mas envolve seu corpo, então de fato é necessário tempo pra que seu escravo pessoal aprenda a lidar com elas.

(Nota: Nunca encostou em um piano ou teclado e deseja começar a aprender Então cadastre-se no Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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Um cego pode dizer que o sol não brilha?

Recebi um comentário interessante na semana passada.

Terei de parafrasear, pois o estilo da mensagem estava um tanto, digamos, obscuro:

“Felipe, música se executa por tais e quais regras e basta se dedicar tempo suficiente em aprendê-las. Quando você fala em ‘mundo interior’ é um exagero que confunde demais o assunto.”

Esta é uma grande oportunidade pra esclarecer o termo.

A maioria de nós tem olhos saudáveis e, por meio deles, distinguimos várias coisas:

O branco e o preto…

O claro e o escuro…

O feio e o belo…

etc.

Agora, algumas pessoas nascem cegas.

Concordaríamos com elas se por acaso defendessem que o sol não existe?

Que as cores, o brilho e a beleza visual são invenções nossas?

Certamente não concordaríamos.

É o mesmo tipo de resposta para a tentativa de objeção “é um exagero”:

Você só não enxerga.

Mas com certeza eu concordo com o tom geral da mensagem: existe uma tendência em transformar esse contato com o “mundo interior” que toda pessoa que produz música tem, com algo muito místico e misterioso. Realmente acho isso uma pataquada. De fato existem regras a se aprender e é necessário tempo de dedicação pra absorvê-las.

Aqui vai uma maneira bem fácil de experimentar uma pitada do mundo interior.

Em qualquer pecinha, por menor e simples que seja, um iniciante já pode o perceber.

Estude uma música até o ponto de tocá-la no automático.

Agora repare de onde está vindo essa capacidade.

Se você responder “cérebro”, “mente” é porque está usando palavras que outras pessoas te ensinaram e não de algo que você está realmente experimentando.

A resposta que provavelmente é a mais descritiva é: “vem do meu interior”.

Isso já é um começo.

E assim você começa a entender o que quero dizer.

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Como manipular as pessoas com música

Imagine que alguém lhe diz:

“Use as palavras ‘fé’, ‘confiança’, ‘respeito’ com frequência em seu discurso, junto com as expressões ‘você pode’, ‘vamos juntos’, ‘profunda transformação’ que isso faz com que o público, sem saber o motivo, acredite mais em você”

Assim você começa a discursar utilizando essas palavras.

Com o objetivo de que as pessoas pensem que podem acreditar em você.

Sem na verdade ter um real motivo pra isso.

Só porque você criou um discurso confortável e adequado ao mundo delas.

O nome disso é manipulação.

Sem dar mostras objetivas de seriedade, você apenas quer que as pessoas se auto-enganem.

É exatamente isso que fazem as pessoas que estudam apenas as funções harmônicas e as sensações que elas transmitem.

É manipular com música.

Não adianta dar a desculpa de que “todo mundo faz isso”…

Isso não alivia em nada a situação.

Produzir música é adquirir um poder. O poder de mexer com o mundo interior das pessoas. Isso não é privilégio de um estilo musical, a natureza mesma da música é trabalhar com nosso lado emocional (embora não fique somente nisso). Se você produz música com a intenção de mexer com esse mundo interior de determinado jeito, meio que por baixo do radar, sem nada além de causar tal ou qual sensação…

Então você é um manipulador barato.

Qual seria a atitude correta?

É você ter em vista a idéia musical que é transmitida por meio das ferramentas musicais.

O objetivo é expor a idéia.

E não causar efeitos emocionais.

Por isso muitos professores mantêm o foco em um determinado repertório…

Não somente pelo seu desafio técnico, mas pra afiar esse senso das idéias musicais.

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Os 10 mandamentos do estilo “aprenda piano fácil”

Hoje é um bom dia pra fazer graça dos gênios criadores de métodos “fáceis”…

E todos os seus seguidores que se caracterizam por apenas buscar indefinidamente material gratuito, mas nunca tomar iniciativa de estudo.

Não me surpreenderia saber que eles possuem um livro de doutrina.

E até mesmo sua própria lista de mandamentos.

Algo assim:

I) Jamais deverás citar a palavra “estudo”.

II) Pularás de vídeo em vídeo pra todo o sempre, esperando aprender o pulo do gato no próximo.

III) Terás um perfil no Facebook exclusivamente pra compartilhar memes sobre como ama música.

IV) Manterás o objetivo de copiar o professor até o fim dos teus dias.

V) Montarás um altar e nele manterás uma vela acesa em frente a palavra “tutorial”.

VI) Nunca deverás usar mais de um dedo na mão esquerda.

VII) Farás uma peregrinação em todas as caixas de comentários existentes no mundo, perguntando como turbinar sua mão esquerda (deverás utilizar sempre “pulo do gato” nas perguntas).

VIII) Acreditarás em qualquer promessa mirabolante porque “você quer apenas tocar pra ti mesmo”.

IX) Fugirás de quem se diz “professor”, qualquer um que se comporte diferente de um “facilitador”, é um nazista.

X) Dirás pra ti mesmo toda vez que fores estudar: “estou sem tempo agora” e voltarás a pular de vídeo em vídeo.

Acho que seria isso.

No geral esses acumuladores de material gratuito não são pessoas ruins.

Apenas tem suas opiniões erradas confirmadas por materiais espalhados por aí.

Normalmente o engano está em ler “Curso de piano” e só isso…

Sem tentar entender qual é a verdadeira proposta.

Não existe uma maneira genérica de montar um “curso de piano”, se por acaso alguém faz isso, mas não deixa claro como e qual é o objetivo final, é porque tem caroço nesse angu.

(Nota: Pra entender como começar a encarar o piano e os estudos necessários, cadastre-se no Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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Nenhum problema em ser negativo ao tocar piano

Muitos anos atrás, eu estava tentando entrar em escolas americanas de piano.

Fiz toda a preparação técnica necessária…

E, claro, mantive o pensamento positivo todo tempo.

Agendei 3 provas de admissão em escolas diferentes.

Na primeira, cheguei tentando controlar meu medo, o que deixa o medo ainda mais incontrolável. Achei que tinha feito tudo que tinha de fazer de maneira satisfatória. Mas tomei uma bomba, e fui avisado da reprovação ali mesmo. Depois de tanto tempo de preparação, foi uma grande frustração.

Mas, bem, me desculpem os higienizadores de carma, liberei minha raiva.

Não atropelei ninguém, nem chutei nenhuma lixeira.

Simplesmente deixei fluir aquilo que todo mundo tenta esconder.

Realmente eu havia liberado um grande “- Dane-se”.

E, para espanto geral da nação, passei nas duas outras provas restantes.

Depois o motivo me pareceu óbvio.

Música lida com nosso mundo interior, e nesse mundo os níveis de positividade e negatividade não estão exatamente em nosso controle, nos restando lidar com eles.

O que ocorreu foi a minha adesão a um estado de indiferença.

Isso parece muito negativo pra muitas pessoas…

Mas é o estado que todo o seu treino técnico, e todas aquelas fórmulas teóricas e tempo de estudo precisam pra realizar o trabalho.

Talvez seja esse o motivo da resistência de alguns pra tocar mesmo que para amigos ou familiares.

O benefício é imenso, mas muitos estão apegados demais ao próprio estado emocional.

Isso quando simplesmente não estudaram nada…

Aí sim fica impossível.

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Estudando piano pra não tocar música

Este é um segredo que professores de piano dificilmente revelam:

Eles não estão preocupados que o aluno toque música…

Estão sim concentrados que o aluno desenvolva sua habilidade.

Vejamos se consigo explicar melhor:

Praticamente todo novo estudante chega com a motivação nas alturas, afinal, ele está doidinho pra produzir música e participar ativamente daquela sensação maravilhosa que experimentou apenas ao ouvi-la. É perfeitamente lógico que ele espere ser o pianistão (ou tecladistão) centro das atenções.

Claro, pra isso ele precisa tocar as músicas.

Por isso quebra a cabeça pra tocar as lições passadas o mais rápido possível.

Pra colocar logo aquela peça no seu repertório de músico…

E aqui os professores ficam entre a cruz e a espada:

“Digo pra ele que o objetivo é oferecer desafios pra que sua habilidade se desenvolva e não que ele seja realmente capaz de tocar verdadeiramente aquela música?”

A maioria opta por jogar isso pra baixo do tapete.

O aluno pode pensar o que quiser desde que esteja se desenvolvendo.

Mas no ensino virtual, isso é um problema maior.

Primeiro que a maioria dos interessados está fugindo de qualquer coisa que tenha “estudo” na descrição. “Estudo” dá trabalho, o que se pretende é “tocar” e não “estudar”.

Segundo que pular de vídeo em vídeo, blog em blog é mais fácil do que trocar de professor presencial.

Então muitos não se dão a chance de desenvolver as habilidades.

Estão apenas procurando preencher uma expectativa.

Por isso seguir as indicações dadas nas lições é importante.

Mesmo que você não toque a música direito, você está com certeza aprendendo.

Pra todos os inscritos nos meus treinamentos, digo que estou muito feliz pelo grande feedback dos últimos dias, isso me ajuda a entender como estão todos absorvendo e desenvolvendo suas habilidades.

Afinal, é nisso que estou concentrado 😀

(Nota: Pra começar a aprender piano comigo, cadastre-se no Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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É possível aprender piano com aulas gravadas?

Cadastrado na minha lista de e-mails, Mario Augusto pergunta:

“As pessoas possuem diferentes níveis e dificuldades individuais que são inerentes ao desenvolvimento singular de cada aluno. Como conduzir isso de forma adequada através de um programa de vídeos pré-fabricado e gravado?”

A pergunta é boa e de fato nunca comentei genericamente sobre o ensino online.

E pretendo continuar não comentando.

A razão é simples:

A minha escola é a do “Venha e veja”.

Tenho conteúdo aberto no Youtube.

Aulas e lições disponibilizadas para quem se cadastra na lista…

As próprias recomendações enviadas por e-mail.

Coloque isso daí em ação.

É muito mais efetivo do que qualquer argumento.

Fora isso, alguns pontos podem ser esclarecedores:

1) Recomendo ter aulas presenciais.

É sempre o melhor jeito de aprender.

Isso não quer dizer que seja fácil e acessível encontrar um bom professor.

2) “Dificuldades individuais” não podem ser confundidas com “únicas e exclusivas”.

Excluindo os casos patológicos, as dificuldades são familiares.

Se não fosse assim, ninguém nunca teria conseguido ensinar algo a alguém.

3) No caso das minhas aulas online, ensino de modo a transmitir os princípios e motivos de cada estudo de modo que o estudante possa entender não apenas como executar as lições, mas também o porquê.

4) Fique atento a descrição da proposta de cada conteúdo ou treinamento.

Perceba se aquilo se encaixa na sua perspectiva.

5) Sempre existe uma maneira de solicitar ajuda.

6) Em treinamentos online, já virou moda o uso do tempo de garantia. Encare como um período de teste.

Enfim, em poucas palavras é isso que tenho a esclarecer.

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