Alguém comentou sobre o movimento dos punhos que publiquei no vídeo da semana passada:
“Felipe, esse movimento não faz parte apenas de uma escolha estética do pianista?”
(as palavras não foram exatamente essas, estou só parafraseando)
Não.
Não é apenas uma opção estética.
Na verdade, está longe disso.
E a explicação está no vídeo da semana retrasada.
Bem, o que aconteceu foi que depois desse comentário, me peguei imaginando o que mais as pessoas podem achar que é “apenas uma opção estética”, algo que não é a substância mais vistosa ou central do estudo e execução ao piano, mas que faz uma grande diferença quando aplicadas corretamente. Imaginei que os segundos de preparação antes de tocar uma peça, podem ser considerados frescura.
De novo a frescura está longe de ser o motivo.
Quem já toca há algum tempo estudando corretamente, testemunha o seguinte:
Tocar piano de verdade é como voar num tapete mágico que você não controla com consciência total.
Porque você não fica pensando em todos os detalhes.
Mas pra voar nesse tapete você precisa subir nele.
E não dá pra subir de qualquer jeito.
Esse modo de “subir no tapete” ou preparação pra se colocar no estado que favorece o controle (mesmo sendo um controle um tanto inconsciente) foi o assunto tratado no vídeo publicado ontem.
Aqui está o vídeo:
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