O que um amador tem de ter igual a um pianista profissional

Isso já aconteceu há mais de 10 anos:

Em algum lugar da Inglaterra, um homem foi encontrado andando na beira de uma rodovia, totalmente desorientado e sem se comunicar com clareza.

Logo foi levado para o hospital.

Por semanas a fio os médicos tentaram descobrir algo dele.

Fisiologicamente não havia nada errado.

Mas ele não conseguia responder perguntas simples, nem dizer quem era.

Até que alguém teve a brilhante idéia (com acento) de dar um papel e um lápis.

Adivinhe o que ele desenhou?

Adivinhou?

Sim, um piano de cauda.

Se bem lembro, recebeu até o apelido de “piano man”.

Depois disso alguém teve uma segunda idéia brilhante:

(essa foi tão brilhante que até merecia dois acentos)

Levar o desconhecido até o piano que ficava na capela do hospital.

E adivinhe outra vez?

O tal homem que nem sabia o próprio nome tocou piano sem titubear.

Dali por diante ele era deixado no instrumento e ficava por horas tocando.

Jamais soube o desfecho dessa história, mas o que nos interessa é o seguinte:

Mesmo sem saber se o “piano man” era um profissional ou um amador ao piano, mesmo sem saber se realmente tocava bem ou mal, se ele mantinha ou não o ritmo, se conseguia demonstrar bem a cor da música, nada disso importa, o ele tinha é aquilo que todo o estudante de piano precisa:

Transformar a habilidade de tocar em uma segunda natureza.

Algo que faça parte do seus músculos, sangue e células.

Não há exceções pra isso.

Nada importa o estilo, não importa a idade, não importa a habilidade natural.

Não importa o nível.

Por isso não importa a promessa de um método ou de um professor, o relacionamento com o instrumento precisa ser levado por muito tempo. E por “muito tempo” quero dizer “anos”.

Claro que isso não quer dizer que só depois de anos alguém conseguirá fazer alguma coisa no piano.

Várias coisas são imediatas.

Quero deixar claro que se existe uma coisa comum entre um amador e um profissional, aquilo que faz você olhar os dois e perceber como são seguros no que fazem, mesmo estando em níveis diferentes, é porque sabem aquilo melhor do que o próprio nome.

Ficou claro?

Este texto é mais uma introdução pra responder a pergunta “Quanto tempo leva pra aprender piano?”

(Nota: Se você é um estudante intermediário de piano e sente que está empacado no aprendizado, faça seu cadastro pra receber o conteúdo Como Criar Exercícios Para Piano! Cadastre-se aqui.)

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