Vez ou outra alguém me pergunta:
“Qual a ordem dos seus vídeos no Youtube?”
Ou:
“Por que você não faz playlists pra dividir os assuntos e níveis?”
Resposta:
Não existem ordem.
Jamais farei playlists.
Aqui está o motivo:
Já expliquei que pela internet não vi eficácia em seguir uma estrutura rígida de níveis.
E que a solução mais proveitosa foi atacar o aprendizado por problemas.
Pois bem, a esmagadora maioria dos meus vídeos falam sobre problemas.
E pra resolver problemas não existem níveis.
Minha pretensão é que o aluno entre em contato com esse caos de vídeos do meu canal e se torne íntimo dele. Assim esse mesmo aluno vai, internamente, criando uma ordem. É o que o professor Olavo de Carvalho chama de “confusão luminosa”.
Quem olha de fora não encontra por onde começar.
Mas quem entra e se mantém atento por tempo suficiente, começa a criar uma ordem particular, algo que para o próprio aluno apresenta uma lógica pessoal.
É como se fosse obrigar o interessado a colocar a inteligência pra funcionar.
Isso tem uma vantagem adicional:
Tem coisa que afasta mais os cabeças-de-pudim do que isso?
Algo que os irrite mais do que obrigá-los a pensar?
Quem acha que tenho a obrigação de resolver todos os tipos de dúvida de um total desconhecido e tenho que fazer isso em 5 minutos, realmente nunca vai compreender meu trabalho.
Em outras palavras:
Não sou um Youtuber.
Não estou interessado em bater recordes de visualização.
Se tiver que passar a usar outra plataforma, sem problemas.
Mas vou continuar sendo o mesmo professor.
E tenho meu jeito de instigar os alunos.
A “confusão luminosa” no canal do Youtube é um desses jeitos.
Enfim, resumindo:
Os vídeos do meu canal do Youtube servem pra ser estudados (não são dicas ocas, mas algo a ser colocado em uma rotina), então é primordial que o interessado tenha uma boa noção do que está publicado ali.
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